Não li o livro que deu origem ao filme, da
lavra de Stephen King, um dos maiores autores da literatura de terror e de suspense
do mundo.
Conheço outras obras do autor transformadas em
filmes, como o clássico “O Iluminado”, referência no cinema suspense, que contou
com a marcante atuação de Jack Nicholson e direção do magistral Stanley Kubrick. Há também o aterrorizante “Carrie, a
Estranha”, que tem no elenco a grande Julliane Moore e direção de Kimberly
Peirce. Isto sem nos esquecermos do emblemático “O Nevoeiro”, que contou
também com série televisiva atualmente em cartaz na Netflix, com direção de
Frank Darabont. Também o escatológico e enigmático “O Apanhador de Sonhos”, com
Morgan Freeman e direção de Lawrence Kasdan. Difícil nos esquecermos de “À
Espera de um Milagre”, grande obra cinematográfica (também direção de
Darabont), que contou com Tom Hanks e a notável atuação de Michael
Clarke Duncan (justamente indicado ao Oscar pelo papel).
Há muitos outros filmes inspirados nas obras de
suspense de King muitos deles sucessos de público. No mínimo, filmes comentados
e lembrados por cenas insólitas, pelo pavor provocado ou por outros requisitos
especiais.
“It – A Coisa”, dirigido por Andres Muschietti, não
conta com elenco de renome, mas contém personagens estranhos e alguns quase sem
ligação entre si.
Há indicações de pedofilia por parte do pai de
Beverly, há também a doentia matrona e um tanto felliniana mãe do garoto
asmático, bem como a gangue praticante de violento bullying contra as crianças e até mesmo um policial que transformou
o filho em um desequilibrado e mau adolescente. Tudo isto sem conseguir transformar
a película em um thriller psicológico. E há também o menininho que abre o filme perseguindo um
barquinho de papel, única cena digna de um filme de suspense que se preze.
O palhaço Pennywise, representado pelo sueco e quase
desconhecido Bill Skarsgård
tem desempenho difícil de ser avaliado em função da abrangente maquiagem e
também por ter atuado muito em cenas de escuridão e com foco parcial de seu
corpo. O diretor aparentemente desejou marcar o personagem com closes longos e
iluminação direcionada à face. Talvez queira inseri-lo na galeria onde estão Freddy Krueger, Chucky, Michael Myers
e outros ícones mascarados e maquiados.
É um filme sobre o medo, que
mistura cenas de pueril ambientação adolescente e de romantismo piegas com
momentos de muito sangue e violência. A direção, entretanto, não permite que as
mais horríveis permaneçam à vista do telespectador, derramando-lhe o balde
dágua da mudança de cenário. É inconstante, não merecendo ser classificado como
filme de horror, mas também não é infantil ou adolescente. É miscelânea de
cenas e orientações, onde o clímax muitas vezes é subitamente abortado em
detrimento do susto e do medo que poderiam causar à platéia.
O caráter light também está presente em alguns momentos de características
dramáticas, mas que chegam a causar risos, o que contraria a essência de um
filme de terror.
Bom relembrarmos que a obra literária de
Stephen King, em suas mais de mil páginas, enfoca o tema em dois momentos
históricos: na infância dos protagonistas e trinta anos depois, com o retorno
do palhaço assassino.
O filme, entretanto, só retrata a primeira
parte, indicando que será filmada nova sequência em momento futuro.
Achei fraco, destacando, entretanto a cena
inicial (do barquinho), como o melhor momento de um verdadeiro suspense. Em
resumo, se não houver outra opção no cinema, assista. Não se esqueça da pipoca!
https://www.youtube.com/watch?v=dD264ZjfKlk
Eu achei um filme muito bom. A verdade sou fã das obras de Stephen King e acho que é uma boa idéia fazer este tipo de adaptações cinematográficas de novo. A verdade é um clássico. Você gosta das obras desse escritor? Você já viu Torre Negra filme? Eu recomendo muito. Se vocês são amantes dos filmes dele este é um filme que não devem deixar de ver. Não é terror, mas é bom. É um dos melhores filmes de ação , tem uma boa história, atuações maravilhosas e um bom roteiro. É algo muito diferente ao que estávamos acostumados a ver. Acho que é uma historia que vale a pena para uma tarde de lazer.
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